Estudo da ESALQ/USP descreve as modificações históricas da composição da vegetação arbórea do Parque do Ibirapuera, São Paulo, mostrando sua contribuição para a biodiversidade regional.
No estudo, os pesquisadores descrevem os critérios que foram utilizados na escolha das espécies, durante a criação do parque, e mostram as mudanças da configuração da vegetação até os dias atuais. Também, discutem a contribuição do Parque para a conservação da biodiversidade regional e analisam as espécies arbóreas quanto ao risco de queda.
Segundo o texto, a área do Parque era uma várzea que alagava em determinadas épocas do ano, e que foram utilizados Eucaliptos para ajudar na drenagem e “higienização” do local. Atualmente, podem ser encontradas espécies como Pau-Brasil, Pau-Ferro, Pau-Jacaré, Sibipiruna, Tipuana e Ipê.
Para os pesquisadores, as árvores e arbustos encontrados atualmente são remanescentes do projeto paisagístico de Otavio Augusto Teixeira Mendes. Entre eles destacam-se Figueira Benjamim, Chicha, Carvalho Brasileiro, Ipê-rosa, bosques de Jaqueira e Guapuruvus.
Confira o estudo na íntegra: http://www.revsbau.esalq.usp.br/artigos_cientificos/artigo143-publicacao.pdf