Estudo Avalia Sobrevivência de Árvores Transplantadas

Estudo avalia a situação de 1410 árvores transplantadas no município de São Paulo entre os anos de 1997 e 2005. Foram avaliadas as espécies arbóreas, os Diâmetros a Altura do Peito (DAP) e se árvores estavam vivas ou mortas, estabelecendo uma relação DAP x Sobrevivência.

Cada espécie arbórea respondeu de maneira diferente ao procedimento de transplante, sendo que algumas espécies apresentaram uma elevada taxa de sobrevivência, como a Erytrina falcata que teve 100% de taxa de sobrevivência. Já a Schinus terebinthifolius teve 66% de sobrevivência, enquanto a Tibouchina mutabilis apenas 12,50 %.

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Segundo o estudo, realizado pelo Engenheiro Agrônomo Marcelo Cocco, as árvores com menor DAP tiveram uma taxa de sobrevivência maior em comparação com as árvores de maior DAP. Nesse  estudo não foram avaliadas as técnicas utilizadas nos transplantes.

Os transplantes de árvores podem ser realizados através de diversas técnicas, dependendo de fatores como clima, época do ano, características das espécies, prazos, equipamentos disponíveis, tamanho e idade da árvore, local de origem, local definitivo do replantio da árvore, dentre outras.

As principais etapas da operação de transplante de árvore são: Avaliação da característica da espécie a ser transplantada; identificação da melhor
época para o transplante; Sangria; Preparação do torrão; Transporte da árvore; Preparação do local definitivo e Tratos culturais pós transplantes.

Fonte:

Urtado, Marcelo Cocco. Transplante de árvores: verificação e análise da sobrevivência de exemplares arbóreos transplantados em terrenos edificados no município de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Ambiental). Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.